Técnica de manutenção de veículos criada no Brasil conquista a “gringa” e recheia os bolsos dos brasileiros que vão trabalhar lá

Assim como quase todas as histórias célebres já vividas pelos seres humanos ao longo do tempo neste mundo, a da origem do
Martelinho de Ouro possui diferentes versões…
Muito se diz que esta técnica revolucionária de reparação de veículos amassados foi desenvolvida pela Volkswagen na Alemanha ou que foi criada por paulistas de Taubaté, no final do século 20. Mas há também quem diga que ela foi inventada pelo baiano Messias Francisco de Souza que, na década de 1970, misturou a atividade de ferreiro aprendida com o pai com a arte da chaparia. O nome “
Martelinho de Ouro”, no entanto, é patenteado, desde 2005, por Pedro Souza Santana, de São Bernardo do Campo, que atesta que foi quem lançou o serviço no mercado.
Seja como for, o
Martelinho de Ouro ganhou as oficinas do país e hoje é matéria garantida nos treinamentos de manutenção automotiva, tais como os realizados pela oficina/escola
Rgolden para profissionais de todo o Brasil e exterior.
E é no exterior, precisamente na Europa, que a técnica e também os profissionais do ramo têm adquirido status de “gente grande”. Lá, os brasileiros têm sido cada vez mais requisitados para:
- Reparar veículos zero quilômetro amassados por chuvas de granizo;
- Desamassar o veículo usado de quem não quer trocá-lo por carro novo;
- Recuperar automóveis de luxo como porsches e BMWs.
Os ganhos são bem altos para quem vai à “gringa” (como se diz na gíria) trabalhar com
Martelinho de Ouro. Enquanto no Brasil fatura-se R$ 120,00 por reparo, na Europa os ganhos vão de 850 a 1.200 euros por manutenção, conforme dados da matéria “
Mr. Golden Little Hammer” publicada pela revista Trip em 2012.